Confira os valores cobrados pelas companhias aéreas para o transporte de pranchas em voos domésticos.
Na última semana, o catarinense Teco Padaratz fez um desabafo em seu perfil no Instagram ao ser cobrado pela companhia aérea Latam pelo transporte de suas pranchas.
Para evitar surpresas, antes do embarque é essencial saber qual a política da empresa na hora de transportar os foguetes.
Além disso, é bom estar por dentro das novas regras da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para a franquia de bagagem, que entraram em vigor em março deste ano.
Se antes as companhias eram obrigadas a transportar uma bagagem de até 23 kg por passageiro (em voos domésticos), agora elas passam a cobrar por este serviço.
Ou seja, se você optar por despachar uma mala, terá que pagar um adicional* em cima do valor da passagem.
O objetivo da ANAC é aumentar a concorrência e proporcionar que as empresas ofereçam passagens com preços baixos quando não há necessidade de se despachar as malas. Isso já acontece na grande maioria dos países.
Hora de embarcar com as pranchas é sempre tenso. Foto: Erick Nagata.
Mas no Brasil é diferente, e as passagens só ficaram mais caras depois das novas regras, como mostra a reportagem do jornal Correio Braziliense.
Para aliviar a dor de cabeça, o Waves entrou em contato com as quatro principais companhias aéreas do Brasil: Latam, GOL, Azul e Avianca para saber como anda a política para o transporte de pranchas em voos nacionais.
Essa é a primeira parte da reportagem, que em breve também vai revelar os valores cobrados por estas e outras companhias em viagens internacionais.
Transporte de pranchas em VOOS DOMÉSTICOS
Azul
De longe a pior opção. A companhia aérea cobra R$ 150 por prancha. E não adianta nem chorar ou tentar colocar duas no sarcófago falando que tem uma. Como nos alertou o surfista Thiago Camarão, na hora do embarque eles abrem o case e contam quantas pranchas estão dentro.
Ou seja, além do valor cobrado a mais pelos 23 kg de bagagem, o surfista tem que desembolsar R$ 150 por prancha que irá transportar.
Avianca
Emoção até o embarque. Depois de várias tentativas, conseguimos falar com um representante da companhia. Ele nos garantiu que a empresa não está cobrando nem um centavo a mais para transportar as pranchas, apesar de no site constar o valor R$ 60 para voos domésticos.
Alertado sobre o valor mostrado no site, o atendente consultou o supervisor, que deve ter consultado outro supervisor (pelo tempo de espera) para enfim me alertar que esse valor de R$ 60 pelo transporte de pranchas começará a ser cobrado em breve.
Então se quer voar de Avianca, é melhor se apressar.
Resumindo, dentro daqueles velhos 23 kg cobrados pela franquia de bagagem, pela Avianca ainda não é cobrado o transporte dos foguetes para voos DOMÉSTICOS (para voos internacionais a companhia cobra). Assim, o surfista pode levar uma case com até três pranchas, desde que não ultrapasse os 23 kg e 3 metros lineares (soma do comprimento, altura e largura).
Golaço! GOL não cobra nem um centavo a mais pelo transporte das pranchas. Foto: Reprodução.
Latam
Confuso. A política de bagagem no e-mail enviado pela empresa alerta que "No dia da sua viagem, avaliaremos se há alguma cobrança adicional ou se o objeto requer algum cuidado especial no transporte."
Mas pelo visto o caso de Teco não é exceção. Nem precisamos insistir muito e o atendente da empresa confessou: estão cobrando R$ 110 (o mesmo valor revelado por Teco) por considerarem a prancha "Bagagem Especial".
Na Latam, você pode levar até três pranchas no sarcófago por este valor, desde que não tenham nenhum milímetro a mais que os 300 cm lineares.
GOL
"A companhia aérea do surfe". Esse poderia ser o slogan da empresa, pois lá não é cobrado nadaalém da franquia de bagagem pelo transporte de prancha.
Ou seja, na GOL você compra a franquia de bagagem, coloca em uma capa adequada (claro), e pode levar quantas pranchas quiser dentro do sarcófago (desde que não excedam 23 quilos). Se exceder esse limite, terá que desembolsar R$ 12 por quilo.
*Os valores cobrados pela franquia de bagagem (regras ANAC) variam de companhia por companhia e do momento quando é comprado (na hora da compra da passagem, no site ou no aeroporto).
Fonte: Guia Waves
Saiba com quem viajar
Nenhum comentário:
Postar um comentário