segunda-feira, 31 de julho de 2017

(4) Norte da Bahia | Reconhecendo o Surf #13 - YouTube

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(4) Norte da Bahia | Reconhecendo o Surf #13 - YouTube

Eddystone Rock huge waves drone on Vimeo

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Eddystone Rock huge waves drone on Vimeo

domingo, 30 de julho de 2017

Salinas longboard festival día #1. vídeo by Tony Araya | Hangten Revista (Magazine) de Surf y Longboard Clásico


Estamos en el primer día de festival aquí en Salinas y esto está hasta la bandera, el ambiente espectacular para ser jueves, buen surfing en las primeras mangas, que tienen hoy como protagonistas la tablas cortas retro. Hoy nuestro amigo y filmmaker Tony Araya nos pasa unas tomas de lo que ocurrió en el agua estos primeros días.

Fonte: Salinas longboard festival día #1. vídeo by Tony Araya | Hangten Revista (Magazine) de Surf y Longboard Clásico
Salinas longboard festival día #1. vídeo by Tony Araya | Hangten Revista (Magazine) de Surf y Longboard Clásico

William Finnegan: Como minha primeira namorada me ajudou a ganhar um Pulitzer | Cultura | EL PAÍS Brasil


Como minha primeira namorada me ajudou a ganhar um Pulitzer



William Finnegan, convidado da Flip, recorreu a antigas relações para ganhar o desejado prêmio






Flip 2017 William Finnegan
William Finnegan no hotel de Barcelona onde concedeu esta entrevista PEP ESCODA


A literatura sobre surfe é escassa e basicamente ruim por uma razão muito simples. Em um diagrama de Venn, o lugar onde o conjunto “escritores talentosos” se intersecciona com o conjunto “pessoas que surfam e que entendem o surfe” é muito pequeno. Então, quando William Finnegan, cronista político da revista The New Yorker, decidiu escrever um livro de memórias sobre sua relação com o mar, praticamente ficou com uma onda virgem. Finnegan está na programação da Festa Literária de Paraty, a Flip 2017, que começou na quarta-feira e vai até domingo. A entrevista relatada nesta matéria foi concedida ao EL PAÍS em fevereiro deste ano, em um hotel em Barcelona.

“Vários grandes escritores tentaram. Mark Twain passou um dia em Waikiki [no Havaí], Jack London também. Tom Wolfe nem sequer entrou na água. Escreveu um artigo muito ruim, The Pump House Gang (A Gangue da Casa das Máquinas), que se tornou uma piada entre os surfistas", diz Finnegan, que ganhou o prêmio Pulitzer de biografia em 2016 com Dias Bárbaros – Uma Vida no Surfe (editora Intrínseca), relato de uma vida que o levou ao Havaí, à África do Sul, à Etiópia, à Ilha da Madeira e, agora, a ser um senhor de 64 anos que consulta as webcams para saber quando deve escapar de Manhattan para Montauk e se submeter a várias horas de congestionamento e a um frio desumano em troca de uns bons minutos de surfe antes de voltar ao trabalho.
 



Finnegan foi o primeiro jornalista de um veículo de comunicação importante a entrevistar Obama: “Flagrei-o fumando no banheiro de um McDonald’s”, diz sobre o ex-presidente





Para escrever o livro, teve de fazer o exercício nada fácil de investigar a si mesmo. “Suas melhores histórias você já contou tantas vezes que foram sendo polidas e já não resta nenhum fato puro”, admite. Assim, primeiramente fez a tarefa “arquivo e documentação”. Seu amigo de infância, Dominic, encontrou um maço de cartas que Finnegan lhe escreveu quase diariamente quando era pré-adolescente e sua família se mudou da Califórnia para o Havaí. Lá, falava das ondas e das garotas e, um pouco menos, das sutis divisões raciais que agora aborda no livro.

Depois da pesquisa, passou à comprovação dos dados. Telefonar, por exemplo, à primeira namorada, Karen, que o acompanhou quando ele deixou a universidade para poder surfar todos os dias. No livro, narra uma cena em que Karen reencontra o pai, que abandonara a família para ficar louco de ácido e perseguir a utopia hippie. Finnegan se lembrava do momento com total precisão. Ou assim pensava. Mas, de acordo com Karen, ele nem sequer esteve presente. Tiveram de fazer uma negociação, uma de muitas. “Em cada episódio, você tem de perguntar: ‘Quem tem direito a essa história?’. Toda a sua vida acontece off the recorde quando você escreve as suas memórias está se dando o direito de falar de todas as pessoas de que gostou”. No livro ele aparece como um grande cara, mas um péssimo namorado, lhe dizemos. “Exato! Obrigado. Isso é o que eu pensava. Eu me vi como alguém muito pouco razoável no meu relacionamento com as mulheres”.

Finnegan também foi o primeiro jornalista de um grande veículo de comunicação a entrevistar o ex-presidente dos EUA Barack Obama, quando ainda nem era senador por Illinois. Ficou “fascinado” por ele e quando entregou o texto ao editor este lhe disse que tinha escrito “besteiras” e perguntou se não tinha nada de ruim para escrever sobre Obama. “Flagrei-o fumando no banheiro de um McDonald’s, mas não penso escrever sobre isso”, respondi. Tampouco incluiu o que várias fontes disseram, que aquele cara se tornaria o primeiro presidente negro. Por que não escreveu?, Pareceu-lhe ridículo, apelativo? “Não, mas eu teria dado azar a Obama, más vibrações”.



“Suas melhores histórias você já contou tantas vezes que foram sendo polidas e já não resta nenhum fato puro”, admite





Finnegan falou sobre a situação atual de seu país, com Donald Trump como presidente: “Temos de investigar mais profundamente do que nunca, mesmo que seja para compilar um relato rigoroso deste período. Além disso, existem lugares no mundo onde isso não os afeta e temos de lidar com isso também”.

Na véspera das eleições presidenciais do ano passado, quando votou em Hillary Clinton, o escritor surfou em Montauk. No dia seguinte não. “Passei essas 24 horas em conversas com colegas e parentes que estavam de coração partido, inclusive a minha filha Mollie, de 15 anos”. Mollie, podemos intuir, é a razão pela qual seus dias deixaram de ser bárbaros. Você a ensinou a surfar? “Oh, Deus, não, espero que ela não pegue gosto por isso. Não quero que ela ande por aí cercada de surfistas”.



Fonte: William Finnegan: Como minha primeira namorada me ajudou a ganhar um Pulitzer | Cultura | EL PAÍS Brasil
William Finnegan: Como minha primeira namorada me ajudou a ganhar um Pulitzer | Cultura | EL PAÍS Brasil

Convidado da Flip, William Finnegan ganhou Pulitzer com livro sobre surfe



Fonte: Convidado da Flip, William Finnegan ganhou Pulitzer com livro sobre surfe - 11/07/2017 - Ilustrada - Folha de S.Paulo
Convidado da Flip, William Finnegan ganhou Pulitzer com livro sobre surfe

sábado, 29 de julho de 2017

Na água com o Pai - S.urfe - A.rte - L.iberdade

NA ÁGUA COM O PAI


 




Difícil o pai que não queira o melhor para seu filho. Difícil o surfista que tenha achado algo melhor para fazer na vida. Assim, quase no DNA, descer as ondas passa de geração em geração.

Nosso país ainda é novo esporte, os trintões e quarentões de hoje em dia sonhavam em ter pais surfistas. Realidade de alguns afortunados com seus coroas descolados. Na década de 80 e 90, era realmente o máximo ter um pai que surfava.







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Esse desejo, maquiado de frustração, acabou com a chegada da nova geração. A explosão do esporte nas últimas três décadas mudou as praias do Brasil. É comum ver a gurizada, que mal sabem colocar a roupa de borracha, rodopiando pelo ar na sua frente. A poucos metros, algumas vezes da areia, sempre tem um pai bonachão e sorridente.

Existe um momento que supera o primeiro tubo de um surfista; ver sua cria deslizar sobre uma parede lisa com um sorriso no rosto. É a sensação de deixar uma herança que dinheiro não compra, deixar o legado de paixão pelo mar.







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O futuro também nos agraciou com a igualdade no esporte. Vergonha de pensar que houve um tempo que queríamos filhos homens para dividir as ondas. Pelo bem do esporte as pequenas e seus pais estão presentes no outside. Presentes e quebrando.

Apresentar o surf ao seu filho é diferente de matriculá-lo no futebol ou em outro esporte coletivo. Não existe a pressão de um gol, ou a frustração de um frango. No surf tem gol e frango em toda sessão.

Dessa geração saíram os Medinas e os Toledos, mas também o cara que surfa todo dia ao seu lado. O seu amigo que passa na sua casa para pegar onda. O advogado, o dentista o professor e o policial.







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O vagabundo, também aquele que sempre te rabeia (não deixe seu filho ser esse cara). Enfim, campeões sem medalhas. Pessoas felizes que acharam a fonte da juventude em uma prática esportiva. Cada onda é uma vitória, cada sessão uma lição. O surf é lúdico, para os pequenos e os grandes a melhor das brincadeiras. As memórias dos momentos salgados ao lado de sua família são um patrimônio que só se partilha o amor.

Imagens: mankindunplugged, freakingnews, outsideonlin



Fonte: Na água com o Pai - S.urfe - A.rte - L.iberdade
Na água com o Pai - S.urfe - A.rte - L.iberdade

Scenes from the 2017 Deus 9-Ft. & Single Art, Surf and Music Festival9-Ft Single- on Vimeo

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Scenes from the 2017 Deus 9-Ft. & Single Art, Surf and Music Festival9-Ft Single- on Vimeo

8 Random Surf Hacks You Can Learn In Less Than 25 Seconds | The Inertia

 

Because someday the single most frustrating fight you"ll ever have will be with your fins.

I’m a bit of a weirdo with my wax. Even when my board is perfectly and freshly waxed up, I slip a little nugget into my wetsuit somewhere like I’m paddling out into a dystopian surf future and wax is legitimate currency. I’m always paranoid that my car key will slip out of its wetsuit pocket and fall into the depths of the sea. Also, I really really hate when my fins put up a fight and take actual effort to slide out of their tight little fin box homes. Surf hacks; these are the clever little tricks that solve our little surf-related dilemmas. Here are 8 random hacks that range from the obvious to the “huh, I never thought of that.”

Save a little bite for later

We all do this one. And the times we don’t are the same times we end up paddling through the entire lineup asking everybody, “Hey dude, got any wax?”



“You get in there, leash string.”

When fin keys are actually leash string doohickeys.



“Dammit, fins! Dammit!” 

Because someday the single most frustrating fight you’ll ever have will be with your fins.



“Dammit again, fins!” 

Step 3: Hold fins above your head in frustration-free victory.



The elevntieth different wax technique ever. 

Yes, this is a good technique. Personally, I just never have the patience to give my waxing this much attention to detail.



Superman does it pretty fast. 

Because it’s either firing and you can’t wait a second longer or…you just really have to pee.



Wait, what?

I’ve never even thought about this. Mind kinda blown right now.



The “perfect” leash string loop 

Perfection doesn’t exist. At least not longer than a couple dates at most. Then you find out she’s a New England Patriots fan and has a collection of Tom Brady jerseys…


 

Fonte: 8 Random Surf Hacks You Can Learn In Less Than 25 Seconds | The Inertia
8 Random Surf Hacks You Can Learn In Less Than 25 Seconds | The Inertia

sexta-feira, 28 de julho de 2017

NY Women’s Surf Film Festival 2017 on Vimeo

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NY Women’s Surf Film Festival 2017 on Vimeo

Foi dada a largada - Waves


Dado Bier Pampa Barrels 2017 é oficialmente lançado; veja as categorias e saiba como participar.






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Renan Osório, Atlântida. Foto: Guilherme Solano.


Foi lançado oficialmente, na última segunda-feira, o "Dado Bier Pampa Barrels 2017", projeto que auxilia no desenvolvimento e valorização do surfe gaúcho, oficialmente apresentado pela Trench Town Surfboards.

"Em 2017, serão distribuídos mais de R$ 20 mil em prêmios, um recorde e uma enorme satisfação para a nossa equipe, composta por mim, Sarah Rocha (designer) e Nezilmo Pereira (relações públicas). Como gostamos de um desafio, aumentamos as categorias em disputa, além dos vídeos, fotos de tubos também ganharam vez, e uma merecida congratulação aos melhores do ano promete esquentar a briga pelo título de campeão do Dado Bier Pampa Barrels 2017", comenta Thiago Rausch, idealizador do projeto.


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Cristiano Bins, Molhes. Foto: Luciano Sombrio.


 

Abaixo, seguem especificados todos os detalhes, categoria por categoria:

Kite Sul Best Tube Around The World (Vídeo)

O melhor tubo surfado por um gaúcho ao redor do mundo.

Marivan Melhor Tubo no RS Open (Vídeo)

O melhor tubo surfado no litoral do Rio Grande do Sul.

 

Surfeeling Melhor Tubo no RS Sub 20 (Vídeo)

O melhor tubo surfado por um surfista Sub 20 no litoral do Rio Grande do Sul.

Obs: O período de captação dos vídeos abriu no dia 1/11/16 e finaliza no dia 1/10/17.

3D Fins Winter Photo Session (Foto)

*A melhor foto única de um tubo surfado, mais a melhor sequência de fotos de um tubo surfado no litoral do Rio Grande do Sul, durante o inverno.
*Período para captação das imagens começa no dia 1/8 e encerra no dia 1/10/17.

 

Mormaii Destaques do Ano (Performance Geral)

O melhor surfista, a melhor surfista, o melhor Stand Up Paddle e o (a) melhor bodyboarder do ano serão homenageados como destaques do ano.
*Serão avaliadas performances em campeonatos, freesurfers e surf trips, mas, principalmente, a conduta do atleta durante o ano, que deverá dignificar a real essência do surfe.


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Paulo Lobato, Capao da Canoa. Foto: Mariana VonHolleben.


 
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Julgamento - O julgamento das categorias de vídeo será interativo, feito por atletas, jornalistas e ícones do esporte, tendo nomes gabaritados como os legends Carlos “Tuca” Gianotti e Manglio Bertolucci, os big riders Marcos Monteiro e Igor Lumertz, os jornalistas Ader Oliveira, Alceu Toledo Junior e Pedro Felizardo, entre outros.

Já o julgamento do "Winter Photo Session" será feito pelo público durante a festa de encerramento, e os destaques do ano serão avaliados por uma comissão do Pampa Barrels.

Para ver o regulamento e todos os detalhes para participar, clique aqui ou mande um email para pampabarrels@gmail.com .

Em dezembro, uma grande festa de premiação e comemoração do projeto 2017 acontecerá no Dado Bier do Bourbon Country, em Porto Alegre. Em breve mais detalhes!

 

O evento - O Dado Bier Pampa Barrels 2017 é apresentado pela Trench Town Surfboards, patrocinado por Mormaii, Kite Sul, Surfeeling Skateboards, 3D Fins e Marivan Surf Shop, além de contar com os apoios da Sea Life Farmácia de Manipulação, The Wedge Mkt Digital, Kamali, Beto Alemão Surf Consertos, São José Transportes, Padaria Qdoce, Ferga Alimentos, Silverbay, Proibt Wave, Bufalo da Neve, Natural Fit, Millennium Foam, Pizzaria Viña Del Mar, Rise Up Wax e Restaurante Paisano.





 

Fonte: Waves
Foi dada a largada - Waves

CAL-KIND-RED on Vimeo

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CAL-KIND-RED on Vimeo

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Pedro’s Bay on Vimeo

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Pedro’s Bay on Vimeo

Beyond The Trees on Vimeo

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Beyond The Trees on Vimeo

GoPro Gets In On Shark Week With the Scariest Encounter Ever From South Africa | The Inertia

He wasn"t injured. But cardiac arrest had to be a serious thought in his mind.

Johan Potgieter was spear fishing somewhere off Cape Town, South Africa when he had this horror film-like encounter with a Great White shark. Not because it was bloody. But because it was surprising. The animal came out of nowhere. The footage was submitted as part of the GoPro Awards and released today on the company’s Youtube page. Potgieter didn’t sustain any injuries from the curious shark. Notice he didn’t stay in the water long, either.

But it is worth noting the encounter happened in 2015 and was obviously re-released as part of the contest. It scared Potgieter shitless, nonetheless: “He seemed not to like my defensive prod too much,” he said of the shark’s reaction to getting a spear pointed at it. “It sped off, made a sharp turn, dropped his pectoral fins (very aggressive behavior), made a sharp 180-degree turn and came straight for me. At this point the situation turned from a close encounter to life threatening. The shark was clearly now in attack mode.”

But it didn’t. It just made us all click on it to see what happened. And Shark Week has now infiltrated all corners of popular culture.

Fonte: GoPro Gets In On Shark Week With the Scariest Encounter Ever From South Africa | The Inertia
GoPro Gets In On Shark Week With the Scariest Encounter Ever From South Africa | The Inertia

quarta-feira, 26 de julho de 2017

second on Vimeo

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second on Vimeo

Wandering Attention on Vimeo

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Wandering Attention on Vimeo

BEHIND THE SUN on Vimeo

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BEHIND THE SUN on Vimeo

terça-feira, 25 de julho de 2017

Doctors Told Him He"d Never Walk Again | The Inertia


After shattering his spine, Joe Weghofer was told he would never walk again. Now he"s not only walking, but he"s getting tubed.

My friend, Joe Weghofer, is a keen surfer. Following a 20ft spine-shattering fall, when he was told he’d never walk again, it was just about the worst news he could have received. Yet, a month later, Joe managed to stand. A further month, and he was walking. Several years on, he is back in the water, a board beneath his feet. Joe has what people in the field of positive psychology call “grit”, and I believe surfing helped him develop this trait.

Grit describes the ability to persevere with long-term goals, sustaining interest and energy over months or years. For Joe, this meant struggling through arduous physiotherapy exercises and remaining engaged and hopeful throughout his recovery.

Research suggests that gritty people are more likely to succeed in a range of challenging situations. Grittier high school students are more likely to graduate. Grittier novice teachers are more likely to remain in the profession and gritty military cadets are more likely to make it through intense mental and physical training. The secret to this success is found in the ability to keep going when things get tough. Gritty people don’t give up and they don’t get bored.

Research also suggests that grit can be learned. Certain conditions can foster grit, allowing grit developed in one domain to transfer to other, more challenging, situations. Surfing is a good example of how grit can be gently cultivated, strengthened and then honed. So although getting back in the water itself was important to Joe, his previous surfing experience may well have developed his ability to persevere long before he became injured. Here’s how:

Effort

Gritty people have a strong appreciation of the connection between hard work and reward. In contrast to simply running onto a hockey pitch, or diving into a pool, surfing is unique in that you have to battle through the white water at the shoreline before you can even begin to enjoy the feeling of sliding down a glassy, green wave. This is difficult, but the adrenaline rush of riding a wave is worth the cost of paddling out.

The theory of learned industriousness suggests that pairing effort and reward doesn’t just reinforce behavior but also makes the very sensation of effort rewarding in itself. Repeated cycles of paddling out and surfing in are particularly effective at developing an association between intense effort and potent reward. This is especially relevant given that grit is described as a combination of effort and enjoyment. Gritty people don’t just slave away, they eagerly chase difficult goals in a ferocious pursuit of success.

Passion

Surfers’ passion for their sport is well known – it may even be described as an addiction. One of the properties that makes surfing so addictive is its unpredictability.

The ocean is a constantly changing environment, making it difficult to know exactly when and where the next wave is about to break. This means watery reinforcement is delivered on something called a variable-interval schedule; any number of quality waves might arrive at any point in a given time frame. Importantly, we receive a stronger release of the motivating neurotransmitter dopamine when a reward is unexpected. So when a surfer is surprised by the next perfect wave, dopamine-sensitive pleasure centers in the brain become all the more stimulated.

Behavior that is trained under a variable-interval schedule is much more likely to be maintained than behavior that is rewarded more consistently, making surfers better able to persevere when the waves take a long time to materialize.

Purpose

The final grit-honing element of surfing is its ability to provide a sense of purpose. Feeling purposeful – a state psychologists describe as a belief that life is meaningful and worthwhile – involves doing things that take us closer to our important goals. It usually means acting in line with our values and being part of something bigger than ourselves. This could refer to religious practice, connecting to nature or simply helping other people.

Research suggests that as levels of grit increase, so does a sense of purpose. But this doesn’t mean that gritty people are saints – just that they have an awareness of how their activities connect to a cause beyond themselves, as well as their own deeply held values.

The physical and mental challenge offered by surfing provides a sense of personal fulfillment. It’s always possible to paddle faster, ride for longer or try the next maneuver, but spending time waiting for the next wave also provides a valuable opportunity to reflect.

The ocean is a powerful beast. Serenity can quickly be replaced with chaos when an indomitable set of waves arrives, five-foot-high walls of water, stacked one after the other. Witnessing the power of nature in this way can certainly deliver a sense of perspective, helping you to feel connected to something meaningful and awe inspiring.

The ConversationOf course, surfing isn’t the only way to build grit. The important lesson here is that developing our passion and identifying our purpose can help us persevere with the activities we love. This provides a valuable reservoir of strength, to be used when we need it the most. And while coming back from such a serious injury requires more than just grit, Joe’s persistent effort and unwillingness to give in have undoubtedly helped him to once again enjoy the sport that made him who he is.

This article was originally published on The Conversation. Read the original article.

Fonte: Doctors Told Him He"d Never Walk Again | The Inertia
Doctors Told Him He"d Never Walk Again | The Inertia

Nini Narvaez Summer Sliding on Vimeo

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Nini Narvaez Summer Sliding on Vimeo

Russian Surfers in the Olympics? Yeah, Maybe

Also: a Moscow wavepool would be the best wave pool




Later this summer, Russia will hold a series of “national championships” to determine their potential Olympic surf team for the 2020 Tokyo Games, the Moscow Times reported last week. Just two years ago, the Russian Council of Sport, or whatever their national sporting governing body is called — I just made that title up — officially recognized surfing as a capital “S” sport. A Russian surfing federation, established in 2008, is even looking for partners to build a wave pool in Moscow.

Are you listening, Kelly Slater Wave Pool Company? Can you think of ANYTHING better or more absurdly Moscovian than an outdoors, warm-water wave pool in the middle of Moscow, fantastic supercars with Asian popout thrusters poking through their windows rolling into a parking lot, steam billowing from vodka-clear barrels, Russian models prancing around on high heels, Dion Agius launching air reverses into the glorious night, wearing one of those weird Russian fur hats? I can not.

Anyway, back to the Olympics.

Their pre-olympic trials (basically deciding who gets to be in the real Olympic trials) started last week on the Baltic Sea coast near Kaliningrad. A Google search of “Kaliningrad surf” does not reveal inspiring images of the Russian surf scene, so I suggest you don’t do that. Instead, be buoyed by the inspiring knowledge that right now, people are competing in tiny, windy surf, in the middle of the Eurasian landmass, to nab a spot on RUSSIA’s Olympic surf team.

What a world.

Moscow has a surf club, you know. People in Moscow are even paddling around on soft tops in big indoor pools. There is a Russian “Surfest” in Moscow, too. But there are no waves near Moscow. Kamchatka (usually where you’ll see Chris Burkard photographing American pro surfers) is the best known surf zone in Russia, but it’s in the massive nation’s far, far east, a really long way from Russian population centers. Russians can get to the Indonesian tropics just as easily as the frozen Northeast, so they’ll learn there, or in Europe. Once they get back home, then they’ll tackle the hardy Pacific coast.

Read the Moscow Times article here. It’s filled with charming but also very alarming bits of Russian nationalism and love of the motherland. Will there be a USA v Russia cold war in the waters of Tokyo? Revenge for the Miracle on Ice? Will there be a bizarre wave pool in the middle of Moscow? If so, can I check it out?

[Featured Image: Keith Malloy and Dane Gudauskas. Photo: Burkard]



Fonte: Russian Surfers in the Olympics? Yeah, Maybe
Russian Surfers in the Olympics? Yeah, Maybe

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Mamãe na surf trip - 9 coisas que você deve saber para levar o filhote



Faz alguns anos que eu estava na vontade para fazer uma surftrip… e foi bem quando ia fazer uma das boas que soube que estava grávida, então tive que adiar.O pequeno agora está com 2 anos e não tenho muito tempo para surfar e nem para me exercitar como gostaria. Hoje mesmo morado na praia surfo no máximo duas vezes por semana, pois as funções de empresária, dona de casa, esposa e mãe não liberam muito tempo.

No último mês a Longarina foi convidada para participar da #BarcaDaSuellenNaraisa, uma surf trip só para mulheres com o acompanhamento da Suellen, bi-campeã brasileira de surf,  a embarcar para a Costa Rica. A princípio só a minha sócia e amiga Vanessa iria, pois eu não teria coragem de deixar o meu baixinho durante os 7 dias de trip, com certeza minha cabeça ficaria no Brasil e não conseguiria curtir a viagem.

Foi então que as meninas me falaram, pô Cris leva ele! Serão 10 mulheres, ele ficará de Rei!

Entrei em contato com a agência Welcome Surf Trips responsável por organizar o aéreo e o terrestre da viagem que me passaram uma super segurança para embarcar com o pequeno.

Resolvi ir, os familiares me acharam corajosa, se não louca, pois quem conhece meu filho sabe… conhecido por tocar o terror, não parar um minuto se quer, colocar a casa a baixo, quando vai à praia conhece todo mundo, pois ele passa de guarda-sol em guarda-sol para bisbilhotar as cangas e brinquedos alheios e sua paixão por água o deixa enlouquecido no mar.

E posso te contar um segredo? Foi muito melhor com o baixinho do meu lado!

Então ai vão 9 informações básicas do que vc deve saber para fazer uma surftrip com o seu filhote:

1 – Documentos e vacina

Tanto você como o baby precisam de passaporte e de vacina da febre amarela (10 dias antes da trip) para irem a Costa Rica. Como decidi 2 semana antes, tive que fazer a maior correria.

Meu passaporte estava vencido e o meu filho não tinha… então entrei em contato com uma empresa especializada em vistos e passaportes que conseguiu agendar em 2 dias úteis a minha entrevista na Policia Federal, e lá, o Rafael da agência Welcome Surf Trips me avisou que eu poderia pagar uma uma taxa de urgência mediante a apresentação do bilhete eletrônico da passagem… prontinho em mais 2 dias úteis estava com os dois passaportes.

Opa e não esquece de levar a permissão de viagem do pai para que no passaporte fique registrado que a criança pode viajar só com a mãe.

2 – Avião

Escolha um avião que seja de noite, para que a criança possa dormir mais fácil. Com o meu filho funcionou bem, dormiu a viagem inteira na ida que foi durante a noite. Já na volta que pegamos o avião ainda de dia, foi mais complicado, ele ficou impaciente.

3 – Plano de seguro viagem

Por azar saímos de São Paulo já doentes, os dois gripados, nos dois primeiros dias de viagem pioramos bastante, talvez por causa do ar condicionado do avião e do carro. Afinal de contas na Costa Rica não tem como ficar sem ar condicionado no carro, o calor é intenso.

Como uma mamãe responsável adquiri o seguro viagem com a Welcome Surf Trips, um dia antes da viagem.

Na segunda noite eu mal conseguia dormir de preocupação por causa da nossa saúde, então ainda de madrugada entrei em contato com a seguradora através de um aplicativo no celular e fui muito bem atendida.

No dia seguinte de manhã fomos atendidos por uma clínica bem próxima a casa que estávamos, sem nenhum custo extra. Tudo se resolveu, e a medicação fomos reembolsados na volta da viagem.

4- Um carro a disposição para a mamãe e o filho

Um carro é fundamental para ir atrás das melhores ondas na Costa Rica, ficamos em uma região com muitas ondas boas, mas elas ficam cerca de 30min a 2h de distância uma das outras.

Pensando em uma surf trip em grupo, as pessoas estão com a expectativa de fazerem pelo menos duas quedas todos os dias e a criança e a mãe talvez não tenham a mesma disposição, ou porque a praia não tem infra e é complicado ficar o dia inteiro na areia com a criança, ou pelo cansaço no deslocamento, pois as vezes será necessário sair de manhã cedo, depois voltar para o almoço e depois sair para o final de tarde… e quem é mãe sabe, com um bebê é bem diferente do que ir sozinha fazer o surf, vc tem que levar bem mais coisa do que um biquíni e uma prancha.

Então aconselho ter um carro a disposição, de forma que nas horas que vc e o bebê não puderem acompanhar o grupo, o grupo possa ir com os outros carros (nem que seja mais apertadinho) … e você encontra a turma depois para o fim de tarde.

5- Cadeirinha de bebê no carro

Fale para a sua agência de viagem verificar com antecedência quais as cadeirinhas que a locadora de carro possui e já reserve a sua antes, para não chegar na hora e ficar com uma caindo aos pedaços e importante, os funcionários não se responsabilizam pela instalação da cadeirinha.

6 – Não pode faltar!

Bom fora todas as milhares de coisas que nós mães sabemos que temos que levar… duas coisas que me ajudaram bastante a ficar mais tranquila:

– Colete salva-vidas que levei do Brasil. Me ajudou a ficar mais segura em deixa-lo na areia com as meninas enquanto eu surfava, já que ele fica enlouquecido na água e eu mesma se não coloco o colete nele tenho impressão que não vou conseguir segura-lo.

– Short john infantil (roupinha de neoprene). Por mais que a Costa Rica seja muito muito quente, no amanhecer e no fim de tarde, justamente os horários das quedas, bate um ventinho, e como a criança geralmente não quer sair da água, o short john ajuda a proteger. Além de proteger da areia, evitando as assaduras.

7 – Malas

Leve uma mala para a criança em especial para ficar no carro, com as trocas de roupas, fraldas e tudo que for usar na praia calculados aproximadamente para todos os dias da viagem, assim você não terá que pensar em fazer a mala todos os dias.

Lá na Costa Rica acordávamos 4h da manhã para caçar as ondas, então é ótimo já estar com o kit todo no carro.

8 – Alimentação

Na região de Tamarindo é bem tranquilo, muitos restaurantes, comidas de todos os tipos e mercados.

9 – Infra-estrutura na praia

Eu não senti falta de sombra e água fresca, como todos já sabem, Costa Rica é mesmo Pura Vida, todas as praias que fomos tinham algum restaurante para ficar com o pequeno quando o sol apertava, uma sobra de árvore ou mesmo um hotel.

As vezes quando não tinha um restaurante, entrava em algum hotel da beira da praia e perguntava se eu poderia ficar com o pequeno na piscina, na cara de pau mesmo, e comprovei que todos na Costa Rica são hospitaleiros, pois éramos bem recebidos e não tínhamos que pagar nada ; ) e ainda curtíamos a piscina.

10 – O surf e a criança

Antes da viagem, controlei ao máximo a minha expectativa em relação ao surf, pois sabia que não poderia surfar o quanto eu gostaria por causa do meu filho.

E me surpreendi, não consegui fazer as duas sonhadas quedas diárias, mas surfei todos os dias… e devo muito às minhas parceiras de viagem.

Muitas vezes alguma menina ficava de fora da água, por variados motivos, então elas abraçavam com o amor maior do mundo a brincadeira com o meu filho.

O baixinho se divertiu muuuuuito!!

Mas sabe como é o coração de mãe né? Estava lá no outside com os olhos atentos na areia, mas mesmo assim curti bastante, peguei boas ondas e a esperança de evoluir no surf voltou… algo que tinha esfriado bastante depois que virei mãe.

Fonte: Mamãe na surf trip - 9 coisas que você deve saber para levar o filhote
Mamãe na surf trip - 9 coisas que você deve saber para levar o filhote

Blog do Dragão - HISTÓRIAS DO SURF: I N C O N T E S T Á V E L



A etapa da WSL na África do Sul entra para a história com ondas fantásticas todos os dias e um padrão de surf nunca visto na WSL. O brasileiro Filipe Toledo extrapolou em todos os fundamentos, na base, na crista (“lip”) e até no ar.

MONTAGEM QUE PREPAREI COM A COBERTURA DE SUA VITÓRIA EM DIVERSOS SITES

IMAGENS DE KELLY CESTARI, STEVE SHERMAN, PIERRE TOSTEE... RETIRADAS DOS SITES DA SURFE NORDESTE, SURFAR, SURFLINE E DA EQUIPE DE FILMAGEM DA WSL

O insano floater que Filipinho aplicou na final (abaixo e a esquerda na imagem acima) ocorreu em um momento de chuva, tive que buscar nas filmagens da WSL e congelar a imagem, pois não encontrei fotos. O fato é que a performance de Filipe foi glorificada por todos os comentaristas, em especial pelo campeão mundial de 1977, o sul africano Shaun Tomson, primeiro surfista a varar a seção de Impossibles, surfando em direção ao Point final de J-Bay e seguindo até Albatross, a última seção da onda, que desemboca em um beach break, uma milha down the line. Shaun destacou que o segredo para surfar bem a onda de Jeffreys é a forma como o surfista lida com a velocidade, ao longo do percurso. Em 2017 Toledo era o que estava andando mais veloz ali. Isso reforçado até por depoimento de Mick “White Lightning” Fanning. E também pela cara que o contender ao título, Owen Wright, fez ao ver o replay da hoje famosa onda de Filipnho no telão. Quem não viu esta onda dele, busque na web e assista. Um absurdo.

No site da revista australiana Stab a chamada utilizava uma pergunta: “Será que Filipe encadeou a melhor onda da história em um campeonato?” E ainda trazia outra aspas de Shaun Tomson. “Foi uma das mais grandiosas ondas de competição que presenciei”, sobre a onda de Filipinho em que ele mandou dois aéreos (cada um – por si só – já poderia valer um 10) e ainda desferiu meia dúzia de belíssimas rasgadas no inside.

RECORTE DO SITE WAVES COM FILIPE SENDO CARREGADO RUMO AO TOPO DO PÓDIO

IMAGEM CAPTURADA DO FACEBOOK DE PIU PEREIRA, EX-ATLETA DA ELITE, COM A SUA OBSERVAÇÃO E AINDA PITACOS DO DR. JOEL STEINMAN E DO PROFESSOR CHICO PAIOLI

FILIPE TOLEDO COM UM TROFÉU QUE DAQUI A DÉCADAS SERÁ LEMBRADO COMO UMA DAS PERFORMANCES MAIS ARRASADORAS DA HISTÓRIA DO SURF MUNDIAL

IMAGEM CAPTURADA DO REMODELADO SITE DO RICOSURF

O que acho importante destacar aqui é a performance geral de Filipe nesta etapa, uma das que, em toda a história da IPS (1976\1982) - ASP (1983\2014) - WSL (2015...), pode ser considerada de ondas excepcionais, com diversos atletas surfando em alto nível, quase dez notas 10 auferidas. Uma etapa para ser colocada no nível do campeonato de Bells Beach vencido por Simon Anderson em 1981, ou da etapa francesa Quiksilver Pro com uma final entre os irmãos Andy e Bruce Irons em ondas imensas e perfeitas em La Nord, ou do evento Rip Curl The Search, realizado no México, ou ainda do Volcom Fiji Pro de 2012 e... Também da etapa Billabong Pro Tahiti de 2014, vencida por Gabriel Medina.

CAPA DA REVISTA HARDCORE NÚMERO #299, GABRIL MEDINA EM TEHUPOO

FOTO: TOM SERVAIS

A teoria que desejo lançar nesta postagem é que a fase pela qual passa o surf brasileiro profissional de elite é realmente extraordinária. É como se estivéssemos vivendo um legado tipo de Fittipaldi, Piquet e Senna. Só que agora no surf. Medina também foi dominante nesta etapa excepcional de Teahupoo e os brasileiros têm chegado junto e com força em qualquer cenário. A ponto de fechar uma final verde amarela em Pipeline no ano de 2015 (pena) com ondas mais ou menos.

Vejam agora como está o ranking atual da WSL, com 3 brasileiros entre os TOP 10. Acredito que o título desta temporada ficará com um dos 9 primeiros do ranking. Reservo uma remota possibilidade para Fanning (11º) atacar os líderes.

Vamos dar uma passada pela atual situação dos 9 brasileiros que disputam na elite em 2017, com imagens apenas desta etapa de J-Bay.

ADRIANO DE SOUZA - 5º COLOCADO APÓS J-BAY

Adriano de Souza começou a se colocar entre os TOP 5 com consistência a partir de 2009. É o mais experiente dos brasileiros na elite e deve finalizar este ano de forma consistente, objetivando mais um título.

FILIPE TOLEDO - 7º COLOCADO

A suspensão de Filipe em Fiji vai funcionar como um “jump” para ele após a etapa da França, quando será o único dos postulantes ao título que vai descartar um 0 (zero) pontos. E vai continuar no foco, estejam certos.

GABRIEL MEDINA - 9º COLOCADO

Gabe não vai passar um ano sem vitórias na WSL, talvez duas? O surf dele está afiado como sempre e as etapas que se aproximam são altamente favoráveis a seu estilo. Aliás, Medina hoje, excede em qualquer terreno.

CAIO IBELLI - 16º COLOCADO

Uma das características de Caio é surfar bem ondas maiores, com uma linha limpa, precisa e um ataque seguro. Seu surf está encaixado nos padrões da WSL e sua inteligência competitiva é um fator “x”.

ÍTALO FERREIRA - 22º COLOCADO

A vitória em um evento da elite ainda não veio. O vice-título no Mundial Pro Junior também foi um detalhe, foi o melhor no evento de 2014 mesmo perdendo para o local Vasco Ribeiro. Ítalo tem um título da Abrasp.

WIGGOLLY DANTAS - 25º COLOCADO

Portador de um estilo vistoso e sólido, Wiggolly não alivia em seu espetacular ataque de backside, moldado nas consistentes direitas de Itamambuca. De front graduou-se nos tubos de Pipe. Surfista completo.

IAN GOUVEIA - 26º COLOCADO

A linhagem Gouveia de tuberider instintivo fica cristalina no surf de Ian, seja de front, ou de backside. Podemos dizer que Ian Gouveia mistura ingredientes de Fabinho e Occy regados com boas doses de modernidade.

MIGUEL PUPO - 32º COLOCADO

FOTO: STEVE SHERMAN

Miguel Pupo ainda não teve uma temporada contundente, saindo de forma confortável da linha de corte. A famosa onda de Pipeline trouxe comparações a Lopez. Sua linha é linda. Está devendo um pódio no WCT.

JADSON ANDRÉ - 32º COLOCADO

FOTO: STEVE SHERMAN

Jadson já foi protagonista de uma vitória marcante sobre Kelly Slater em Imbituba. Em 2014 jogou bonito para disputar, contra John John, uma final na França em ondas de “responsa”(bilidade). Valioso guerreiro.

O fotógrafo Steve Sherman de San Diego, ou o australiano Peter “Joli” Wilson, acompanham o surf profissional por décadas e têm retratos cheios de sensibilidade dos surfistas em seu ambiente. As fotos em preto e branco de Sherman são verdadeiras obras de arte. Mas continuando nossa saga do surf brasileiro no World Tour vamos buscar a raiz da tempestade. E constatar também que a “Brazilian Storm”, não está dando sinais de que vai arrefecer, basta olhar o atual ranking do WQS da WSL bem agora nesta metade da temporada 2017, com três brasileiros na cabeça.

Vou mais longe, no passado, buscando a reprodução de uma matéria que fiz para a edição de 15 ANOS da revista Hardcore, com um levantamento de toda participação brasileira na segunda era de profissionalismo, capitaneada por Fabio Gouveia e Teco Padaratz.

Estou atualizando estas informações para meu livro que deve começar a ser lançado (em 5 VOLUMES) a partir do final deste ano.

REPRODUÇÃO DA REVISTA HARDCORE #176, ABRIL DE 2004

NA CAPA, BINHO NUNES

FERNANDO DE NORONHA

FOTO: JAMES THISTED

Analisem os detalhes, os novos surfistas que foram entrando no cenário a cada ano e também o brasileiro que ficou melhor colocado na ASP ao final de cada temporada. Victor Ribas deteve por 15 anos a hegemonia de um terceiro posto, desde 1999, até a vitória de Gabriel em 2014. Se não conseguirem ler aqui no blog, baixem a imagem e ampliem que dá para ver todas estas interessantes informações.

Busquei ainda uma reprodução de página da Brasil Surf na edição de Março\Abril de 1978, que trazia o ranking final de 1977 na IPS, com três brasileiros constando entre os 60 melhores. Daniel Friedmann venceu o Waimea 5000 de 1977, em seguida houve uma lacuna de vitórias brasileiras na WSL que durou até 1990, quando Fabinho sai vitorioso no Hang Loose Pro Contest realizado no Canto do Maluf, em Pitangueiras, no Guarujá.

2/3 DE UMA PÁGINA INTERNA DA BRASIL SURF – ANO 3 – N. 4

O ENUNCIADO DA LEGENDA DEVE SER CORRIGIDO, POIS O RANKING É DE 1977, ESTA EDIÇÃO FOI PARA AS BANCAS EM MARÇO DE 1978

DANIEL FRIEDMANN APARECE EM 21º, RICO DE SOUZA EM 42º E CARLOS MUDINHO EM 56º, NO TOPO, A IMAGEM DE AÇÃO É DE SHAUN TOMSON

CAPA DA EDIÇÃO, QUE TRAZIA PEPÊ LOPES SURFANDO NO QUEBRA-MAR DO RIO

FOTO: NILTON BARBOSA

Existe toda uma linhagem do surf profissional brasileiro, que passa por Pepê e Daniel campeões dos anos 1970, cresce a partir de 1988, quando Gouveia venceu o Mundial Amador de Porto Rico e culmina com a Brazilian Storm da década de 10.

A lacuna de eventos internacionais em nossas águas de 1982, quando o Waimea 5000 parou, até 1986, quando o Hang Loose Pro Contest trouxe de volta o circuito (na época ASP) para o Brasil... Foi fatal. Corremos atrás de paridade com os melhores do mundo por muito tempo, Gouveia, Padaratz, Vitinho e Peterson Rosa se encaixaram entre os TOP 10 ao final de uma temporada, mas nunca chegamos a brigar forte por um título da ASP.

Isso começou a mudar na atual década. O ano de 2011 foi emblemático para o surf brasileiro com as três vitórias de WCT seguidas no final do ano. Medina na França e São Francisco, intercaladas pela vitória de Mineirinho (sobre Kelly) nas melhores ondas que já quebraram em Portugal, evento que dava para ser encaixado naquela lista acima e vencido por um brasileiro TAMBÉM. Some a isso as vitórias do primeiro semestre em eventos Prime do QS de Medina em Imbituba e Miguel Pupo em Trestles. O ano de 2011 foi a formação da tempestade, aquele vento frontal que entra forte e prenuncia a mudança.

Só que o fenômeno “Tempestade Brasileira” nunca mais parou. Em 2014 veio o título de Gabriel Medina. Em 2015 o bi, fechando a temporada com barba, cabelo e bigode – Triple Crown, Pipe Masters e Título Mundial. O Brasil foi alçado ao panteão das grandes potências do surf mundial e tem mais a caminho. A imagem abaixo, recortada do post show da WSL, mostrando as maiores pontuações do Corona Open J-Bay, com a vitória I N C O N T E S T Á V E L de Filipe Toledo é mais um atestado.

Hoje os brasileiros são protagonistas nas etapas com as melhores ondas. Este Corona Open 2017, um evento épico para os anais da história do surf, da mesma forma que a vitória de Occy em 1984, único goofy a vencer em J-Bay, ou a eletrizante final de 2005 entre Andy Irons e Kelly Slater. Vale lembrar ainda que em 2000 Peterson Rosa fez uma final contra Jake Paterson em J-Bay e que em 2012, Adriano de Souza venceu um QS com excelentes ondas nos dias iniciais, com John John e Jordy disputando e ficando pelo caminho e que embora a final contra o francês Joan Duru tenha ocorrido em ondas mexidas, a garra de Mineirinho foi preponderante, para buscar um resultado marcante nos minutos finais.

Agora vamos para o Billabong Pro no Tahiti. A história continuará a ser escrita. Porém, antes disso, mandarei uma postagem “das antigas” aqui neste blog, que anda em paralelo com o projeto cultural do livro “A Grande História do Surf Brasileiro”.

SAIBA MAIS EM: WWW.HSURFBR.COM.BR

Fonte: Blog do Dragão - HISTÓRIAS DO SURF: I N C O N T E S T Á V E L
Blog do Dragão - HISTÓRIAS DO SURF: I N C O N T E S T Á V E L

Ser surfista - Jornal O Globo

Ser surfista


Que vida levam essas pessoas que escolhem andar sobre as águas do mar como jesuses sem filiação divina!




Lá por meus dez anos, quando me perguntavam o que seria quando crescesse, respondia: rabino ou astronauta. Nos dois casos, a ambição se voltava para o infinito e o eterno. Depois, simplifiquei a equação: queria ser “rabino-astronauta”. Se tivesse levado a cabo meu projeto, seria aquele homem na foto com barba longa e chapéu flanando na baixa gravidade da Lua com os rolos da Torá nos braços. Se alguém quiser se habilitar, a vaga está aberta: para mim é tarde demais. Não quero mais ser rabino e não tenho condições físicas nem curriculares para um treinamento na Nasa. Meus projetos espaciais, hoje, caminham em duas frentes: ser abduzido e conhecer todos os mistérios do Universo como criatura onisciente e imaterial. Ou ficar rico (menos provável ainda...) e comprar uma passagem de ônibus espacial.

Com a adolescência, entrei de cabeça em leituras e no estudo de música e meus planos se voltaram para as artes. Por pertencer a uma família de gráficos e editores de revistas, o jornalismo passou a correr em paralelo. Como opção exótica, pintou a ideia de cursar química industrial. Não tenho a menor suspeita dos motivos. Na infância, bebia os potinhos do Laboratório Químico da Estrela. Pode ter restado uma nostalgia psicoativa. Felizmente não segui por essa estrada. Os elementos dos laboratórios para crianças eram bastante diluídos, e, se deixaram sequelas, provavelmente são confundidas com algumas de minhas excentricidades. Num laboratório para adultos o resultado seria imprevisível e, talvez, funesto.

Acabei cursando joralismo na UFRJ, onde também formei uma banda de rock. Música e literatura habitavam meus sonhos mais bacanas, mas o jornalismo também me chamava, com sua maior concisão e seus ideais apontando para o conhecimento da realidade e uma missão ética de vigilância e transformação. No fim das contas, virei jornalista (e escritor), e consegui unir o fazer do repórter e do editor com o campo de criação autoral, num vetor que me situou também no espaço da crônica. O que me trouxe, e me traz, muita alegria.

Mas no caminho ficou um sonho esquecido, quase reprimido: o surfe. Um primo mais velho surfava e tocava Minimoog. Estávamos na metade dos anos 1970. Na Região dos Lagos de então, numa Cabo Frio semideserta entrecortada por lagoas e manguezais, cheguei a subir numa prancha e desci uma pequena onda. Não levava jeito, ou não tive jogo de cintura para prosseguir. Mas peguei muito jacaré e vi as ondas de Maçambaba sentado em dunas amarradas por vegetação árida. Assisti a “Endless summer”, com aquelas ondas eternas, a imagem de um surfista que atravessa metade da faixa litorânea na ponta de vagas suaves e estéticas. Que vida levam essas pessoas que escolhem andar sobre as águas como jesuses sem filiação divina!

Ouvia muita gente dizer que surfistas não falam mais que dez palavras. Com o tempo, vi que essa noção preconceituosa escondia algo profundo: falar para quê? O que valem as palavras quando se passa o dia num diálogo com a água, o sal, o vento, o Sol, em manobras sempre inéditas, transitando por tubos móveis, transpondo esculturas mutantes cor de esmeralda, paredes diáfanas, colossos de espuma com arco-íris, e passando noites ao luar, ouvindo música, namorando, dormindo ao relento ou em choupanas primitivas?

O mais culto, letrado, dos seres, se conseguisse prosperar nessas condições de integração com a natureza em meio a uma civilização caótica em permanente conflito, abriria mão do peso impositivo palavras, o fascismo da língua de que fala Barthes, em prol de uma comunicação muito mais abrangente dos sentidos e do intelecto com aquilo que o verbo nunca será capaz de expressar.

Essas reflexões juvenis me têm voltado frequentemente à cabeça e me levam a arriscar: o surfista é o ser mais inteligente na corrente civilizacional. Está na crista da evolução humana. Claro, o surfe mudou, se profissionalizou, exige investimento para os que se engajam numa perspectiva contemporânea, atrelada à carreira, incluindo patrocínios, planejamento para competições e viagens. É quase impossível sair explorando ilhas a esmo e viver de migalhas, como no tempo da contracultura. Mas a essência permanece: é romântica. Está na busca sã de fugir ao hábito, que robotiza o cidadão nas entranhas da cidade.

Diferentemente de outros esportes radicais, nos quais o risco e a adrenalina parecem ser o objetivo único, chapado, o surfe continua mais interessado na criação, no fluir, na autonomia do corpo e da mente, sendo o risco, embora presente, secundário. Na química do surfe, a adrenalina enamora-se da dopamina, da serotonina e da oxitocina, na busca de um estado mais de elevação do que de queda. E, quando vem a queda, é levantar, sacudir a espuma e dar a volta por cima da arrebentação para a próxima jornada.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/cultura/ser-surfista-21619733#ixzz4nkYqDal1

Fonte: Ser surfista - Jornal O Globo
Ser surfista - Jornal O Globo

sábado, 15 de julho de 2017

No shape #5 - Waves

No shape #5


Allan Menache dá dicas de exercícios para o aquecimento antes do surfe.







Você é daqueles que chega na praia, dá uma chacoalhada sem vergonha nos braços e já sai correndo pra água? Então, este episódio do No Shape é para você!

O aquecimento é um dos grandes tabus do surfe. Poucos são os surfistas que dedicam o tempo necessário a ele, o que acaba aumentando o risco de lesões e comprometendo a performance na água.

Neste episódio, Allan Menache passa uma rotina que vai te tomar de 8 a 10 minutos antes da sessão, mas que vai te fazer entrar na água com o corpo preparado para render o melhor que você pode.

São exercícios simples, que podem ser feitos já na praia ou até mesmo antes de sair de casa, com os objetivos de evitar lesões, melhorar performance e melhorar a execução dos movimentos.





Fonte: Waves
No shape #5 - Waves

Stab Magazine | Watch: The Dock



 




Anchoring a 100 foot half tonne plastic raft in the middle of a surf break is no easy feat. At four am we were up, towing out what’s now known as "The Dock” in Bali for this concept shoot. We asked ourselves, what does the future look like? A cashless society? Self-driving cars? We’ll leave the wavepools for Kelly Slater and co. Instead, we envisioned lineup where you don’t have to paddle. Which turns out to be a rather dangerous affair.

“The dock’s been scary,” said Ozzie Wright. “At one stage I just came up, got my board and saw it coming right at me. I like the chaos of it. The whole time everybody was like, “Where are we going!? Where are we going!? That was the fun bit. I kept thinking what if the tip was on the beach at a little shorey? No paddling, just run out, jump on a wave surf it to the beach then run back out and jump on another one. That’d be so much fun.”

“It would just kill you if it hit you, yeah?” asked Noa Deane, after the fact. “What’s it weigh? Half a tonne? When it wears a wave on the head it kicks like a snake. Like, Balaram jumped up and went six feet in the air. Then he landed on the wire, so sketchy. It whips right at the end because it’s connected to a cable which adds extra tension.”

Now that the tension’s relieved, we invite you to loosen your belt and enjoy “The Dock” as ridden by Noa, Ozzie, Yago Dora, Mitch Coleborn, Balaram Stack and Imaikalani Devault. After all, what"s fun without a little fear?





Fonte: Stab Magazine | Watch: The Dock
Stab Magazine | Watch: The Dock

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Y TODO COMENZÓ CON LISA… | Surfpress.net



Y TODO COMENZÓ CON LISA…


Fuente: Prensa Quiksilver ArgentinaPor lo general todo comienza con alguien que con mucho o muy poco decide dar la remada inicial de algo que puede terminar en una carrera, y al mirar para atrás es imposible no detenerse en una de las grandes responsables en darle identidad al surfing femenino, Lisa Andersen.

La historia de esta rubia rebelde marca un antes y un después en la era del surf femenino, hasta ese entonces señalado como un deporte que hacía a las mujeres mucho más masculinas, en cambio las mujeres bonitas quedaban ligadas al surf en la foto del poster o en películas clásicas pero a kilómetros de la esencia del surfing como fue en su momento Gidget (película protagonizada por Sandra Dee en 1959).

Lisa Andersen nació el 18 de marzo de 1969 en Amityville, New York, pasó gran parte de sus primeros años en Fork Union, Florida. Después de un tiempo la familia de la pequeña Lisa recaló en Ormond Beach, Florida, lugar donde se convirtió en la única chica surfer del lugar. El ambiente hostil de los locales no logró hacerla cambiar de idea, sin mayores referentes inmediatos, ella moldeó su surfing de acuerdo a lo que veía en cada una de sus sesiones. Con los años logró surfear como lo hacían los chicos, pero con la gracia que sólo las chicas saben tener.



La adolescencia no fue fácil para Lisa, sus padres se opusieron a su pasión, las largas horas de surfing hicieron mella en su rendimiento escolar y con el paso del tiempo se convirtió en un problema para papá y mamá Andersen. Las broncas llegaron a su fin el día que pegó un portazo, y con apenas 16 años se fue a Huntintgton Beach en busca de su sueño, ser la mejor surfista del mundo.

Comenzó a surfear en el NSSA y en 1987 ganó el US Championship en olas de Sebastian Inlet, tiempo después se convirtió en profesional y a pesar de ser uno de los talentos crudos más destacados de la elite femenina de aquel entonces, no lograba la concentración necesaria para alcanzar la ansiada regularidad en competencia.



Los medios especializados, que ya habían posado los ojos sobre Andersen por ser una gran surfista, además de ser bonita y bien femenina a diferencia de las otras competidoras del tour ASP, tuvieron material de sobra cuando Lisa empezó una relación con Renato Hickel (jefe de jueces de ASP). Debido a esta relación, Hickel dejó de juzgar en los eventos femeninos, y Lisa en 1993 dio a luz a Érica, su primera hija. Si a esta altura de su carrera Andersen tenía todo para ganar, el hecho de ser una madre que viajaba en el tour con su hija, sirvió de condimento extra en la cuota de épica de su historia que esperaba su primera página dorada.

Al año siguiente su carrera se dispara, logra su primer título mundial y Roxy la ficha como su primera atleta, la unión fue explosiva. Lisa representaba todo lo que Roxy venía insinuando desde su creación en 1990, de ahí adelante un sinfín de mujeres querían ser Lisa Andersen y por supuesto querían tener los primeros boardshorts exclusivos para chicas. Dato no menor, teniendo en cuenta que hasta el momento ninguna marca de surfwear tenía una línea exclusivamente femenina, Quiksilver con la creación de Roxy dio un golpe demoledor, y Lisa fue la persona indicada para sintetizar aquello que afirmaba que se podía ser talentosa, femenina y competitiva.



La revista Surfer premió su segundo título en 1995 y le dedicó una portada, fue la primera vez de una campeona mundial en la tapa de “la Biblia del Surf” que por aquel entonces llevaba 40 años. Lisa se convirtió en la primera mujer en ganar cuatro títulos de manera consecutiva: 94, 95, 96 y 97.

Una lesión en la espalda la alejó del surfing, su retiro de la competencia fue a mitad del tour en 1998, con su paso al costado Layne Beachley (Australia) se dedicó a pulverizar records (7 títulos, 6 de manera consecutiva), aunque bien distinta hubiese sido la historia con Lisa en competencia.



A finales de 1999 Andersen anunció su regreso al tour, decisión que llegó a su fin en 2002 con el alejamiento definitivo de las competencias.

El legado de Lisa Andersen se mantiene intacto, si bien el surfing femenino creció en exponentes y en nivel, lo cierto es que el reflejo de esta campeona sigue alumbrando a las nuevas generaciones que hasta no hace muy poco tenían sólo referentes masculinos.

Fearlessness es el libro que Nick Carroll escribió para dejar en papel la obra de esta auténtica Roxy Girl, con un excelente material fotográfico el libro ahonda en la carrera de uno de los mejores surfers de todos los tiempos.

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Fonte: Y TODO COMENZÓ CON LISA… | Surfpress.net
Y TODO COMENZÓ CON LISA… | Surfpress.net

Mikala Jones Treks to Papua New Guinea

Surfing"s modern explorer hunts down another remote lineup




Since his gromhood days on the North Shore, Mikala Jones has made a career out of parking himself inside the world’s best (and emptiest) barrels. The Hawaiian tube-junkie has a well-stamped passport and has surfed waves you’ve never seen before, and have probably never heard of. On his most recent adventure, Jones trekked to the fringes of Papua New Guinea, where, you guessed it, he found crystal-clear aquamarine barrels with no one in sight. Here’s a glimpse into how Jones enjoyed the waves, the terrain, and the people of Papua New Guinea.



Fonte: Mikala Jones Treks to Papua New Guinea
Mikala Jones Treks to Papua New Guinea

Conexão Mosul – Mentawaii - Waves

Uma entrevista com Eduardo Martins, fotógrafo especializado em cobrir a Guerra e amante do surfe, que mudou sua visão de mundo e valores depois de curar-se de um câncer.

Vou falar aqui de um cara chamado Eduardo Martins, ou @edu_martinsp, como é bastante conhecido pelos mais de 120 mil seguidores no Instagram e veículos internacionais que têm publicado as suas fotografias. É surfista e fotógrafo.

 

Esta é uma história que me faz lembrar da minha própria pela paixão que Edu tem por dois temas que, desde a adolescência, sempre nortearam a minha vida: o surfe e a Guerra. Ou o mar e a necessidade de publicar textos e fotos de situações nefastas produzidas por políticos com as mãos sujas de sangue que acreditam que massacrar pessoas para defender uma ideia não se trata de crime ou genocídio. Ou algo dessa magnitude que infelizmente temos testemunhado com muita frequência.

 

A história de Edu, 32, começa ainda moleque com uma leucemia, câncer no sangue, doença terrível que o fez despertar e perceber que ele não queria ser mais um peixinho no aquário urbano de São Paulo. Ele passou sete anos abatido numa cama, sob tratamento intensivo que o limitou em muitos aspectos. Era a quimio ou a faculdade, por exemplo.

 

Mas, passados esses sete anos, e assim que se viu libertado, decidiu pular da cama e buscar o tempo perdido. Eu poderia tornar esse relato introdutório mais interessante ou colocar adjetivos extraordinários neste texto, mas os 11.381 quilômetros que, segundo o Google, separam o Brasil do Iraque, e a conexão remota em Mosul devido a meses de combates, reduzem um pouco a comunicação. Me perdoem por isso.

 

Vamos lá. De lá, de Mosul, do olho do furação onde está baseado há alguns meses, conversei com Edu Martins.  A seguir, alguns trechos da nossa conversa.

À distância, tenho acompanhado o seu trabalho pelo Instagram. Você me disse que um câncer fez você refletir bastante sobre a sua vida e as suas escolhas. Fale um pouco a respeito.

Sim, eu tive Leucemia aguda aos 18 anos, um tratamento que durou 7 anos. O câncer mudou meus valores e visão do mundo. Foi a partir da doença que surgiu a vontade de fazer trabalho humanitário e ajudar o próximo. Tive a ajuda de muitas pessoas que mal conhecia. Hoje, digo que tudo que sou foi graças ao câncer. Foi algo muito difícil e sofrido, ao mesmo tempo um presente que mudou e moldou meu caráter e fez eu me tornar o homem que sou hoje. Quase ao mesmo tempo perdi o meu pai. A fotografia sempre foi um hobby. Eu me tornei fotógrafo quando comecei a trabalhar como humanitário em lugares com problemas enormes sociais. Aí, foi unir as duas coisas que mais amo. No meu ponto de vista, deu certo.

Você nasceu em São Paulo, certo? Conte pra gente um pouco de onde você veio, onde estudou…

Sou paulista, morei a vida toda em São Paulo, me mudei para Paris em 2014. Em 2015, fui para New York, onde moro hoje. Nasci em 11 de setembro de 1984. Estudei no Mackenzie quase a vida toda e não fiz faculdade, pois fiquei doente e não tinha condições de frequentar as aulas por causa dos tratamentos que me deixavam extremamente debilitado. Meu pai faleceu em 2014, de insuficiência hepática, ele era meu grande amigo e tudo na minha vida.

O surfe entrou quando na sua vida?

Tenho casa em Paúba, onde aprendi a surfar. Procuro, sempre que posso, ir ao Brasil visitar meu amigos, sinto bastante falta disso. Comecei a surfar moleque. Já viajei quase o mundo todo para pegar onda; Indonésia, Fiji, México, Nicarágua, Hawaii, Tahiti, Europa, Marrocos, Sri Lanka, Califa, África... Meus spots favoritos são em Mentawai, Cloudbreak (Fiji) Teahupoo, Paúba e Hossegor.

Já vi fotos suas de surf na Faixa da Gaza.

Surfei muitas vezes em Gaza Beach, muitos palestinos pegam onda. Fiz um programa nos dois abrigos que apoio para ensinar o pessoal a surfar. Todos os domingos íamos para a água, uma experiência única. Gaza é um lugar muito bonito à beira do Mediterrâneo, mas enormemente castigado por anos de Guerra com Israel.

Fora Gaza, alguma história inusitada para contar?

Já passei alguns perrengues no surfe. Em Teahupoo, num mar de 4 pés, tomei um caldo e fiquei preso no coral com a série batendo na minha cabeça. Nesse dia eu quase morri. Em Puerto, estourei o tímpano... Meus amigos falam que sou meio kamikaze. Não tenho medo de mar grande, ao contrário, gosto muito. Poucas coisas me colocam medo na vida, até mesmo com meu trabalho. Sem querer ser prepotente, mas depois do que eu passei com o câncer, a única coisa que me assusta, o único medo real, é ficar doente novamente. Curto um mar pequeno, dar uns aéreos, uma das minhas manobras favoritas. Ultimamente tento surfar quando posso e estou de férias, sinto muita falta. Às vezes, faço uma viagem a trabalho para um lugar que tem onda e tento achar um jeito de surfar, como na África. Sempre vou para Moçambique e aproveito para pegar onda. Mesmo doente e deblitado pela quimioterapia, quando dava um tempo nas sessões, eu tentava ir para o mar. O surf é minha paixão e tá dentro de mim, não vivo sem o mar.

Qual foi a sua primeira experiência fotografando conflito?

Minha primeira experiência fotografando conflito foi nada menos que na Síria. Eu acompanhei a FSA (Free Syrian Army) por semanas na luta contra as forças do governo do Bashar Al Assad. Isso foi em 2015, uma experiência muito forte, e ali eu me tornei um fotógrafo de zona de conflito, ali eu achei o que realmente queria como fotógrafo. Passei alguns momentos difíceis, tomei um tiro de raspão em Aleppo, aprendi muita coisa nesse meu primeiro trabalho. Foi algo essencial para o meu crescimento e amadurecimento na profissão. Logo depois fui para Faixa de Gaza, onde fiquei por meses e acabei criando um laço muito forte com o lugar e o povo palestino. Eu procuro ir todo ano pra lá, tenho muito carinho pela gente, faço parte de um grupo que administra dois abrigos no bairro de Beit Hanoun com mais de 600 pessoas cada um deles. Gaza é um lugar que tenho uma grande identificação e que fiz muito amigos, um povo extremamente receptivo e carente, um povo que vive sob bloqueio imposto por Israel por terra, ar e mar.

Nota da Redação: Entenda o bloqueio à Faixa de Gaza acessando este link.

Como você paga as suas contas?

Quase todos meus trabalhos e viagens que faço são através da Agência de Refugiados da ONU, onde eu trabalho como humanitário e acabo aproveitando para fotografar também. No começo da minha profissão como fotógrafo, eu trabalhei na Children’s Safe Drinking Water (CSDW), uma ONG que leva água limpa para áreas afetadas por problemas sociais. Quando eu queria fazer outro tipo de cobertura, bancava do meu próprio bolso. Eu tenho contato com muitos editores e mando meus trabalhos direto sem intermédio de agência. Fico um pouco chateado porque no Brasil eles não dão muito valor aos fotógrafos brasileiros e apenas publicam material de fotógafos gringos. Quem tem dado bastante apoio ao meu trabalho no Brasil é a Vice Brasil. Atualmente sou fotógrafo independente, já trabalhei com a Nurphoto e Zuma, mas não gosto de trabalhar com agências.

Fonte: Waves
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