O blog da S.A.L. conta um pouco a história de Margot Rittscher, a primeira mulher surfista do Brasil. Veja como a americana quebrou tabus e mudou a história do esporte no país.
A norte americana Margot Rittscher teve um papel fundamental para a inclusão do sexo feminino no surf no Brasil.
Nascida em Nova York na década de 1910, mudou-se com sua família para Santos em 1925, quando tinha apenas 15 anos. Influenciada pelo seu irmão – também pioneiro do surf no Brasil e quem construiu a primeira prancha do país -, Thomas Rittscher, Margot se encantou pelo esporte e começou a praticá-lo regularmente.
MARGOT, AOS 21, ANDOU SOBRE AS ÁGUAS NO RIO DE JANEIRO
Margot com 21 anos e Thomas, com 19, impressionavam os banhistas que nunca tinham visto aquele esporte antes; quem assistia aquela cena achava que os irmãos estavam andando sobre as águas, ficando obcecados pela prancha ao saírem da água.
O surf para Margot era uma válvula de escape de sua exaustiva rotina como executiva de uma companhia de navegação. Ela cuidava do carregamento e da estivagem de café no Porto de Santos.
Mesmo sempre ocupada, Margot nunca abandonou o mar: quando acordava, observava seu movimento da janela do seu apartamento, no Canal 5 de Santos. Ela, que sempre levou uma vida muito ativa, nunca se casou; seu companheiro era um Fox Terrier que sempre a esperava voltar na areia! Margot continuou surfando regularmente até os anos 60 anos.
Margot foi vítima de um infarto fulminante em julho de 2012. A primeira surfista do Brasil teve suas cinzas jogadas no mar, em frente à janela do seu apartamento, como desejou.
Source: Margot Rittscher: a primeira mulher surfista do Brasil
Margot Rittscher: a primeira mulher surfista do Brasil
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